Exaltação à estupidez

Envolvimento e expressão. Essas duas palavras definem a última campanha da Diesel, que recruta consumidores à exibição. Seguindo a tendência da alta exposição social, incentiva o exibicionismo de dotes ou da falta deles.

A Diesel vem apresentando campanhas com um humor ácido há um certo tempo. São críticas sociais e, ao mesmo tempo, estímulo para consumo. A nova campanha é intitulada “Be Stupid”. Tem um quê de bizarro, mas também tem foco em mostrar o que é o ser humano, que dependendo do ângulo que se vê é bem diferente do que a publicidade mostra.

Quer mostrar um pouquinho da sua "estupidez"? Clica aqui e acessa o site da Diesel.

Básico nada básico

Existem as peças básicas que não podem faltar no guarda-roupa. O trio calça jeans, tênis e camiseta circulam fácil na maioria dos lugares e facilitam a vida de muita gente na hora de se vestir. Agora, já pensou numa combinação inusitava entre o jeans e o tênis? Tipo 2 na mesma peça? Se você não pensou, já pensaram por você! :) Olha só isso...

Sebastian Errazuriz é a mente fértil que bolou a união da dupla dinâmica. Ele é um artista/designer chileno que procura provocar as pessoas trabalhando de forma humorada o objetos comuns a todo mundo. Ele diz que simples alterações e transformações resultam em produtos inesperados, moda e peças de arte.



É... uma forma diferente de ver a mesma coisa. Eu gostei. Mas me pergunto, será que não dá uma agoniazinha vestir uma calça assim? :)

A festa da Lee

A marca de jeans Lee está comemorando 120 anos. Para celebrar a data, uma coleção especial foi produzida.

um pouco de história
A Lee é uma marca tão tradicional quanto a Levi's no mercado de jeans e, apesar de ter começado sua produção 39 anos depois, conseguiu inovar e fazer sua marca no mundo do jeanswear. Sua primeira peça foi aquele macacão jeans, que na época era utilizado apenas como roupa de trabalho. Através de suas inovações a Lee proporcionou mais praticidade pra gente, que hoje convive com o jeans diariamente, fazendo muita coisa além de só trabalhar. A primeira jaqueta, o primeiro macacão e a primeira calça com zíper só existiram por conta da Lee.
O engraçado é que Henry David Lee começou sua carreira no ramo de alimentos e depois, percebendo que seus funcionários precisavam de roupas adequadas ao trabalho, decidiu começar a fabricá-las. Ele focou sua produção nas roupas de trabalho. Só em 1924, quando produziu calças para cowboys, que a Lee realmente estourou.

A volta dos que não foram

Eu pensava que a moda dos anos 80 nunca mais ia voltar. Achava que ia seguir aquele ditado: “o que passou, passou”. Eu achava feio e estranho: calças de cintura alta ou aquela lavagem manchada, hoje, não estão inclusas nos meus itens de moda prediletos. Mas, pelo o que tenho visto, vai voltar. Tanto nas lavagens como nos cortes e estilos. Acho que no Brasil ainda é algo restrito a um grupo que gosta de se destacar. São aqueles que têm coragem de encarar os olhares de estranhamento do mundo ao redor. Já que existem modas que causam uma certa repulsa inicial, até os olhos se acostumarem com seu apelo estético. Assim é a moda: um dia brega, no outro in.

O jeans nunca deixou de fazer parte do nosso vestuário. Muitas vezes teve seu acesso restrito e ultimamente ganhou um status de luxo. Mas passou um certo tempo sendo utilizado apenas como a parte de baixo do conjunto do look: a calça jeans, que permanece. Agora, remetendo à época de popularização do tecido jeans, além da calça e do macacão, décadas de 80/90, estamos vendo o retorno. Jeans em todo lugar: no sapato, na bolsa, na tiara, na fivela, na camisa, no colete, na saia, no vestido e aonde der. O jeans é a matéria-prima e com este tipo de material a gente brinca, descolore, recorta, desenha, faz patchwork.


Numa época onde a moda é a sua moda e onde existe a possibilidade e a liberdade como temas-chave, o jeans se encaixa perfeitamente.